terça-feira, abril 8, 2025
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De novo Eldorado (SP), possível dano ambiental na Beira Rio levanta suspeitas sobre o uso eleitoreiro da obra

A Prefeitura de Eldorado/SP e sua gestão interina estão novamente envolvidas em controvérsias, desta vez devido a possíveis irregularidades em obras realizadas na região da Beira Rio. Além dos riscos ambientais, há indícios de que a intervenção está sendo utilizada como propaganda política em meio à campanha eleitoral suplementar.

De acordo com documentos, a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) autorizou apenas o manejo controlado da vegetação, incluindo a retirada de espécies invasoras e o coroamento de mudas nativas. No entanto, moradores relatam que os serviços executados ultrapassaram os limites da licença, causando danos à vegetação nativa e modificando significativamente a Área de Preservação Permanente (APP) às margens do Rio Ribeira de Iguape.

Divulgação Política e Questionamentos

A obra foi amplamente divulgada como uma “conquista histórica” em canais oficiais e no portal Eldorado em Foco, conhecido por sua ligação com a atual administração. O prefeito interino Noel Castelo da Costa, candidato nas eleições suplementares, foi retratado como o principal responsável pela ação, em meio a críticas a adversários e mensagens de campanha.

A estratégia levantou suspeitas de uso eleitoreiro de recursos públicos, especialmente por ocorrer em período de disputa política. Lideranças comunitárias denunciam que, além dos possíveis crimes ambientais, a exposição massiva da obra compromete a imparcialidade do processo eleitoral.

Denúncias e Repercussão

As irregularidades já teriam sido encaminhadas ao Ministério Público, incluindo:

  • Descumprimento das restrições da CETESB;
  • Alteração indevida da APP;
  • Utilização da máquina pública para promoção pessoal.

O caso se soma a uma série de polêmicas envolvendo a gestão interina, acusada de gastos excessivos, contratações irregulares e apropriação política de obras públicas.

Agora, a população aguarda a manifestação dos órgãos fiscalizadores, como o MP Ambiental e o Eleitoral, diante das evidências e da crescente mobilização local.

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